sábado, 31 de julho de 2010

No amor, o mais importante nao é que ele esteja perto de mim, mas que esteja feliz

Tenho sorte em ter o Pedro ao meu lado. Muita mesmo.
Mesmo se somos muito diferentes e essas diferenças me fazem questionar frequentemente o futuro da nossa relação, consigo ver claramente a sorte que tenho em tê-lo na minha vida. 
O que me faz sentir assim é saber que, por muito diferente que sejamos, existem sempre momentos em que fazemos coisas juntos que nos dao muito prazer (ou pelo menos a mim... se calhar, ele até está a apanhar uma seca dos diabos!). 

Uma das coisas que me sabem melhor é ao deitar, quando me enrosco nele. Demoro 2 segundos a adormecer. Quando ele vai para Lisboa, nas suas muitas viagens culpa da Osteopatia, mesmo que esteja dominada pelo Joao Pestana, dou voltas e voltas na cama e levo um tempão a pregar olhar (ok... nao exageremos, que eu para dormir nunca fui muito difícil... ai uns 5 minutos và...). Nao sei explicar o fenómeno; nao sei se é o seu cheiro, o seu calor ou a tranquilidade que me transmite.. sei que adormeço em segundos quando por vezes nem sono tenho!

E vermos um DVD ali na chaise longue do sofà, onde acabo, como sempre, por adormecer enroscada nele. E andar de mota, agarradinha a ele. E tudo e tudo...

Gosto de o ter na minha vida. Mesmo se por vezes tenho vontade que ele và dar assim uma voltinha e me deixe um pedacinho (à madeirense) em paz, gosto de saber que ele vai voltar. Gosto. Gosto e acho que escolhi bem.

E mais... sinto por ele um respeito que nunca senti numa outra relação anterior. Nao sei exactamente porquê, mas julgo que aliada à minha própria maturidade, vem também o facto de ele mesmo me respeitar e respeitar os outros. Admiro-o enquanto ser humano maravilhoso que é e isso é algo bem difícil de se conseguir de mim!

E pela primeira vez na minha vida, eu percebo o quanto o amor se alia à liberdade. Nunca me custou tao pouco que ele parta, que ele va para longe, que ele faça as suas coisas... porque finalmente percebi que o mais importante nao é que ele esteja ao pé de mim, mas que esteja feliz (mesmo que isso implique escolher outra pessoa que nao eu!)

Escrevi tudo isto hoje, porque ao acordar da sesta desta tarde, olhei para ele e senti-me tao em paz, tao tranquila. Tive vontade de lhe dizer tudo o que escrevi, mas ja o conheço e sei que ele nao gosta de ouvir. Diz que eu gosto muito de conversas sérias. E é verdade. Nao sei ter outras. Mas tudo bem, se ele nao gosta de ouvir, eu nao preciso de dizer... basta senti-lo e, de vez em quando, deitar ca para fora estas palavras, so porque sim....

Sem comentários:

Enviar um comentário