quarta-feira, 2 de outubro de 2013

We all want to be happy! So why aren't we?


O que é que todos, mas mesmo TODOS os seres humanos têm em comum? Todos nós, ainda que de maneiras diferentes, buscamos a FELICIDADE!

Porque é que algumas pessoas parecem conseguir encontrar a felicidade e outras não? Porque é que algumas pessoas parecem simplesmente atrair para as suas vidas situações felizes enquanto outras parecem acumular problemas em cima de problemas?

Façam um pequeno exercício, não leva mais do que 1 minuto. Peguem numa folha de papel em branco e escrevam nela o vosso maior desejo do momento, aquilo que, a vosso ver, vos traria uma grande parte da felicidade que tanto almejam!

E a maioria de nós vai escrever nessa folha de papel algo que está no nosso exterior. Algo do género: “aquele trabalho”, “aquela relação”, “aquela casa”, “aquele peso”...

Ao olharem para a vossa folha de papel, digam-me o que sentem! Quando lêem “desejo aquela casa”, no que pensam verdadeiramente? Eu dou uma ajuda; provavelmente pensarão, “desejo aquela casa MAS (normalmente há sempre um MAS) é demasiada cara para aquilo que ganho ou que algum dia ganharei” ou então “quero atingir aquele peso MAS sei que vai ser difícil porque já tentei outras vezes e não consegui!” ou ainda “quero ter uma relação feliz MAS de qualquer das maneiras não se pode confiar nos homens/nas mulheres!”.

Aqueles que parecem simplesmente acumular derrotas em cima de derrotas, estão a sabotar aquilo que realmente desejam !

Essa sabotagem passa por acreditarmos que não somos bons o suficiente, que não somos inteligentes o suficiente, que não somos persistentes o suficiente isto é, passa por aquilo que nós acreditamos, no nosso eu mais profundo, sobre nós próprios e sobre o nosso próprio valor.
Mas essa sabotagem passa também por acreditarmos que os outros são cruéis, que as pessoas não são de confiança, que o mundo é um sitio hostil isto é, aquilo que nós acreditamos sobre o mundo e os outros. Estas crenças são o resultado do que nos foi dito, do que nos foi feito, do que vivemos no passado e é com base nessas experiências que criamos crenças que muitas vezes nos limitam no alcance dos nossos maiores objectivos (chamadas crenças limitantes).

Ora aquilo que nós pensamos sobre nós próprios e sobre os outros e o mundo não é, nada mais, nada menos, do que aquilo a que chamamos de AUTO-ESTIMA.

E aqui, muitos de nós confundem dois conceitos bem diferentes: auto-estima e auto-confiança, que apesar de intimamente relacionadas, não são a mesma coisa! A nossa auto-estima depende dos nossos valores e crenças (aquilo em que acreditamos e valorizamos no mundo e nos outros) assim como da nossa identidade (aquilo que pensamos de nós próprios).

Se não estão a obter aquilo que desejam , aquilo que contribui para a vossa felicidade, analisem os pensamentos que estão por detrás desse desejo. No que é que vocês realmente acreditam? Sobre vocês e sobre o mundo? E quando identificarem as crenças limitantes, tentem substitui-las por crenças facilitadoras!
Por exemplo, se nós acreditamos que não teremos sucesso num novo projecto (crença limitante), revejamos na nossa memoria todos os exemplos em que nos iniciámos em algo novo e sucedemos. E se for a primeira vez que nos lançamos em algo de novo? Então significa que a nossa crença está simplesmente errada pois não se baseia em nenhum facto concreto. Se, por exemplo, acreditamos que as pessoas não são de confiança, deveremos pensar em todos os exemplos que conhecemos de pessoas que são realmente de confiança, todos aqueles amigos e amigas que são de confiança e que confirmam simplesmente que a nossa crença esta errada!

O que faz a diferença entre as pessoas que parecem atingir facilmente a felicidade e aquelas que parecem acumular situações difíceis?  É que as primeiras simplesmente acreditam merecerem! 

(to be continued )